A contabilidade é utilizada pelo homem há séculos, sendo que, inclusive, autores citam que alguns historiadores encontraram indícios de contabilidade atribuídos ao controle de riqueza dos indivíduos que datam de período de 8.000 a 3.000 A.C. Antes mesmo de 2.000 anos A.C. os homens primitivos já usavam a contabilidade como instrumento de caça, pesca e para contar seus rebanhos.
A bíblia cita em diversas passagens o uso da contabilidade, principalmente, sobre o controle de ativos, como o livro de Gênesis (41:49) “José acumulou tanto trigo, no Egito, que até cessou de contar porque não havia numeração”.
A evolução da contabilidade se deu de forma lenta até a introdução da moeda, e, antes disso, a comercialização era realizada na troca pura e simples de mercadoria, basicamente, sem avaliação monetária, levando-se em consideração que a cunhagem da moeda surgiu entre 640 e 630 A.C.
No decorrer dos anos, a contabilidade tornou-se cada vez mais imprescindível para os negócios no que toca ao cuidado com a propriedade e riqueza. Vale ressaltar que essa preocupação é constante desde o homem da antiguidade, que dessa forma, se aperfeiçoou para atender às necessidades surgidas com o passar dos anos.
Entretanto, a partir do século VII, os Árabes com o desenvolvimento do conceito do zero, lógica aritmética, lógica algébrica e sistema numérico foram essenciais para a evolução da contabilidade, principalmente, para a soma, multiplicação e divisão dos números.
Mais tarde, Frei Luca Pacioli, religioso franciscano, também contribuiu para o aperfeiçoamento da contabilidade com o desenvolvimento e publicação em 1494 do método das partidas dobradas na Itália, onde fez com que o país se desenvolvesse e dominasse a teoria contábil por um determinado período.
Vale mencionar, que o método das partidas dobradas é uma conta “T”, sendo que, do lado esquerdo destina-se aos débitos e o lado direito ao crédito, tendo como objetivo a quantia lançada de um débito igual à quantia lançada de um crédito.
De certo modo, como expressão de negócio, a disciplina ganhou relevância entre o século XIII e XVI D.C., principalmente, nas cidades da Europa que fervilharam por conta do movimento do renascimento e do surgimento da burguesia, fortalecidos com o trabalho de Pacioli publicado em 1494.
Nos Estados Unidos, a contabilidade ganhou compreensão por volta do século XIX, entretanto, a partir de 1920 teve seus fatores acentuados como: falta de pesquisas indutivas para decisões mais eficazes; demonstrar que a contabilidade é uma ciência para construir um sistema de informação adequado; uso excessivo das teorias, principalmente sobre o método das partidas dobradas; falta de aplicabilidade de outras teorias disponíveis; queda no nível de aprendizagem das faculdades por focarem na teoria e não utilizarem pesquisa de campo e grupo.
Esse conjunto de fatores acentuados pelos norte-americanos representou progresso notável na disciplina e inspirou diversos países, sendo que, inclusive, vale ressaltar que tal desenvolvimento da área baseou-se em trabalho de equipes.
Assim sendo, a evolução da teoria da contabilidade está relacionada ao desenvolvimento da comercialização, socialização e instituição da sociedade que regra os lugares, na qual reinam os problemas, adere atitudes de empreendedorismo e compara situações de evolução ou decadência.
A contabilidade permite a comunicação entre países com a adesão das normas da contabilidade internacional, possibilitando que em qualquer lugar do mundo uma pessoa com conhecimentos sobre a disciplina consiga tomar decisões através da análise em uma demonstração contábil.
Além do mais, gera informações aos usuários sobre os diversos aspectos (trabalhistas, sociais, ambientais, entre outros) e produtores de riqueza a fim de constituir uma linguagem simples e de fácil entendimento, porém, sofisticada o suficiente para que seja capaz de amenizar as incertezas para tomada a de decisões sobre o meio dos negócios.
Fonte: Transforma Soluções Contábeis.
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